Revisão de dois mil estudos indica: o home office pode ser vantajoso à saúde
Quem trabalha em casa também teria menos chance de faltar por doença e trabalharia por mais horas, realizando tarefas à noite e aos fins de semana.
Quem trabalha de casa é mais propenso a ter uma alimentação saudável, sentir-se menos estressado e ter uma pressão arterial menor. Esta é a conclusão de uma revisão de 1.930 estudos sobre trabalho híbrido e remoto, feita por pesquisadores do King’s College London e da University of Sussex, na Inglaterra.
A revisão, publicada no Journal of Occupational Health, também mostrou que os adeptos do home office têm menos chance de faltar por doença e costumam trabalhar mais horas, realizando tarefas à noite e aos fins de semana.
A revisão, publicada no Journal of Occupational Health, também mostrou que os adeptos do home office têm menos chance de faltar por doença e costumam trabalhar mais horas, realizando tarefas à noite e aos fins de semana.
No geral, as pessoas se sentem mais produtivas em casa – método particularmente bom para tarefas criativas. Pessoas com rendas menores e mais tarefas domésticas, por sua vez, tendem a ficar mais estressadas no home office. E muitas receiam que a falta de interação presencial seja negativa para o avanço da carreira.
O conjunto de estudos traz resultados contraditórios: alguns mostram que, trabalhando em casa, as pessoas tendem a fumar e beber mais, além de ganhar mais peso.
Não é preto no branco. Por isso, os pesquisadores destacam que a revisão “estabelece a importância de manter a flexibilidade durante o trabalho em casa para funcionários, gestores e organizações”.
Este texto faz parte da edição 91 (abril/maio) da VOCÊ RH.